quarta-feira, 28 de abril de 2010

Comentei o artigo referente à tarefa 1 nos respectivos blogs:
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sábado, 24 de abril de 2010

Áreas estudadas da biologia:

A Citologia estuda a estrutura e o funcionamento da unidade básica dos seres vivos, a célula que é uma unidade morfológica e fisiológica dos seres. Seus componentes químicos podem ser inorgânicos como a água e os sais minerais ou orgânicos como os glicídios, os lipídios, as proteínas, as enzimas, as vitaminas e os ácidos nucléicos.
Nesse estudo aprendemos sobre a água, os sais minerais que são encontrados no nosso organismo e outros obtidos por alimentos, cada um com suas funções, como por exemplo, o Flúor (forma ossos e dentes), o Ferro que participa da hemoglobina e atua na respiração celular.
Os glicídios que têm função energética como também revestem nossas células e os ácidos nucléicos além de participar de substâncias existentes entre as células de um tecido.
Os lipídios que estão presentes nas membranas de todas as células; nas nervosas formando camadas, que funcionam como isolante elétrico do impulso nervoso.
As proteínas presentes em todas as partes da célula são fundamentais no desenvolvimento do organismo, visto que, o controle das reações químicas depende das enzimas (moléculas de proteínas).
Uma relação desse estudo que podemos fazer com a nossa vida são as gorduras trans que agem como a saturada ao elevar o nível da lipoproteína de baixa densidade no sangue (LDL ou "colesterol ruim"), o que aumenta o risco de doença cardíaca. Além disso, a gordura trans tem o efeito adicional de diminuir os níveis do bom HDL, o qual ajuda a remover o colesterol das artérias. Além disso, a Citologia oferece conhecimento para uma boa alimentação e no entendimento dos componentes químicos de nossas células, o estudo das organelas, do citoplasma, da membrana plasmática, do núcleo, da respiração celular, mitocôndrias, a fotossíntese, do núcleo, dos cromossomos, clonagem e divisão celular.
Em 1990, com iniciativa do Departamento de Energia dos Estados Unidos da América, foi iniciado o Projeto Genoma Humano que teve como objetivos criar mapas físicos de alta resolução, sequenciar todo o DNA do genoma humano, criar e depositar as informações obtidas em um banco de dados e aperfeiçoar as técnicas moleculares de modo a melhorar a qualidade do estudo. Os resultados obtidos, foram a criação de testes para predisposição à doenças de início tardio como Parkinson e Câncer de pulmão, a criação de teste de diagnóstico conclusivo como craniossinostoses e fibrose cística e permitiu investigação em questões evolutivas através do conhecimento de regiões que são altamente conservadas em todas ou diversas espécies. Ainda espera-se que sirva para a localização de genes ainda não identificados, para a criação de terapias moleculares e manipulação genética. É um exemplo de pesquisa na área de Citologia.
Destaco outra área da biologia que é a histologia. Nela estudamos os tecidos dos animais classificados como: epitelial, caracterizado pela presença de células unidas, com pouca substância intercelular, representada por glicoproteínas com função de adesão. Ele reveste todas as superfícies externas e internas e forma glândulas; o conjuntivo que se origina da mesoderme e apresenta grande quantidade de substâncias intercelular.
Este tecido é dividido em: tecido conjuntivo propriamente dito, adiposo, cartilaginoso, osso e hematopoético (forma os elementos figurados do sangue); o muscular, visto que, o músculo é composto por feixes de células envolvidas por tecido conjuntivo propriamente dito, que leva vasos sanguíneos e nervos até elas. Pode ser, tecido muscular estriado esquelético (voluntário), tecido muscular liso (involuntário) e tecido muscular estriado cardíaco (involuntário); e por último o tecido nervoso que recebe mensagens dos órgãos do sentido, armazena informações, comanda respostas, faz os músculos ou as glândulas funcionarem e coordena funções do organismo.
Neste estudo aprendemos sobre os neurônios, impulso nervoso, arco reflexo.
Uma aplicação da Histologia para nossa vida são os problemas na coagulação do sangue que são reduzidas nos portadores de hemofilia, doença genética causada pela falta de um ou mais fatores do plasma, como o VIII, mais comum. Por isso, mesmo um pequeno ferimento representa para essas pessoas um risco de vida. Durante um sangramento, elas precisam receber uma injeção do fator ausente.
A doação de tecidos biológicos tem sido alvo de controvérsia através dos anos, principalmente no que diz respeito aos testes e seleção do material a ser transplantado para evitar contaminação do receptor. A maioria dos tecidos transplantáveis, tais como, pele, osso, amnion e outros tecidos não viáveis, podem ser tratados com radiação ionizante para minimizar a imunogenicidade, matar bactérias e reduzir o risco de transferir doenças contagiosas.
Os tecidos podem ser submetidos a outros métodos de esterilização utilizando aquecimento ou agentes químicos, porém o uso da irradiação permite que o material seja esterilizado já na sua embalagem final, reduzindo significativamente os riscos de recontaminação. Além do mais, tanto o aquecimento quanto os agentes químicos podem ocasionar danos à composição biológica do tecido.
Além de implantar a rotina de prestação de serviços de irradiação para atendimento a bancos de tecidos do país, este grupo executa outras atividades igualmente importantes como: desenvolver dispositivos de irradiação para tecidos humanos, implantar procedimentos de dosimetria para controle de processos de irradiação, implantar programa de garantia de qualidade para irradiação de tecidos e pesquisas para otimizar tipo e dose a ser ministrada segundo o processo de preservação ao qual foi submetido o tecido, colaborar com a implementação de sistemas da qualidade nos Bancos de Tecidos e aplicações experimentais e clínicas de tecidos irradiados.
A embriologia estuda desde a fecundação até o nascimento, ou seja, o desenvolvimento dos embriões animais que ocorre com a multiplicação de células, através de mitoses sucessivas; crescimento, devido ao aumento do número de células e das modificações volumétricas em cada uma delas; diferenciação ou especialização celular, com modificações no tamanho e forma das células que compõem os tecidos.
Aprendemos que a gastrulação é o período de desenvolvimento da blástula até a formação da gástrula, onde começa o processo de diferenciação celular, ou seja, as células vão adquirindo posições e funções biológicas específicas, os tipos de ovos: oligolécitos (pouco vitelo) encontrado nos equinodermos, protocordados e mamíferos, megalécitos (peixe, répteis, aves), e centrolécitos (vitelo no centro) presente nos artrópodes. As fases do desenvolvimento como a mórula: grupo de células agregadas, blástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a blastocela (cavidade), gástrula: forma o arquêntero, a mesentoderme e a ectoderme; nêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior e a organogênese: formação dos órgãos.
O destino dos folhetos embrionários, os anexos embrionários (placenta, alantóide, âmnio, saco vitelínico), a formação de gametas e a fecundação também foram conceitos estudados na Embriologia.
É importante destacar que a presença do alantóide foi importante na ocupação do ambiente terrestre, visto que, ele é uma bolsa vascularizada que estoca substâncias nitrogenadas como a amônia e o ácido úrico que em excesso podem ser tóxicas, o alantóide também regula essas substâncias nos mamíferos, aves e répteis.
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico.
As células-tronco dos embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes tipo-1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal.
A Genética é a parte da Biologia que estuda as leis da hereditariedade (criadas por Gregor Mendel), ou seja, como as informações dos genes são transmitidas de pais para filhos através das gerações.
O conhecimento de Genética nos permite selecionar cruzamentos de animais ou de plantas de forma a obter variedades mais produtivas ou mais resistentes a pragas, por exemplo. Permite também indicar a probabilidade de um casal ter um filho com certos problemas hereditários, como o albinismo, a calvície, daltonismo, hemofilia. Entendemos que genótipo é o conjunto de genes que o indivíduo apresenta ao passo que o fenótipo é o conjunto das características que são expressas pelo fenótipo. Existem genes dominantes que predominam e genes recessivos. Como no caso das ervilhas o gene verde é recessivo e o amarelo é dominante e ao cruzá-los, se forem híbridos, obteremos uma proporção de três ervilhas amarelas para apenas uma verde.
A genética engloba o estudo do cruzamento-teste, ausência de dominância, genes letais, heredogramas, características hereditárias, congênitas e adquiridas, os grupos sanguíneos, a polialelia, quando um par de genes condiciona várias características ou quando uma característica é condicionada por dois ou mais pares de genes, a herança quantitativa, as ligações entre os genes e os mapas genéticos.
O estudo dessa área é importante para que quando formos doar sangue temos conhecimento do nosso tipo de sangue e do tipo de sangue da pessoa que irá o receber, pois a doação de sangue feita indevidamente com um tipo de sangue não compatível pode gerar até a morte, ocorrendo uma reação dos anticorpos que atacam os antígenos.
O Brasil desenvolve dezenas de pesquisas com plantas transgênicas. Instituições públicas e privadas estão empenhadas em promover transformações em diferentes espécies com importância socioeconômica para o País, como soja, alface, algodão, feijão, batata, tomate, mamão, milho e eucalipto. Nestas culturas estão sendo introduzidos genes que irão conferir características como resistência a pragas e doenças, tolerância a herbicidas, amadurecimento tardio de frutos, aumento do teor nutricional, entre outras.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que começou a investir em biotecnologia na década de 80, desenvolve a maior parte das pesquisas no País. Foi na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, localizada em Brasília (DF), que se estabeleceu a primeira equipe de pesquisadores realizando trabalhos em clonagem de genes e desenvolvimento de tecnologias para obtenção de plantas transgênicas. Hoje, vários laboratórios no Brasil estão trabalhando com plantas geneticamente modificadas.
Para finalizar o artigo trago uma área chamada de Ecologia, a ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações. As populações são formadas quando vários indivíduos da mesma espécie passam a viver na mesma área e mantêm relações entre si. É o caso da população humana de uma cidade. Populações que habitam uma mesma área formam uma comunidade.
O ecossistema é a reunião e interação da comunidade com o ambiente físico (ar, luz, temperatura, umidade, tipo de solo) juntamente com a transferência de matéria e energia.
Não esquecendo que hábitat é o lugar onde a espécie vive nicho ecológico é o papel ecológico que a espécie desempenha no ecossistema.
Há uma constante passagem de matéria e energia pelos seres vivos de uma comunidade. A sequência de seres vivos em que um serve de alimento para o outro é chamada de cadeia alimentar, há teias alimentares em que um ser vivo pode ocupar mais de um nível trófico. O que representa graficamente as cadeias alimentares são as pirâmides ecológicas que podem ser de número, biomassa ou de energia.
O funcionamento de uma comunidade depende das diversas relações entre os organismos que a compõem. Essas relações podem ser harmônicas ocorrendo entre seres vivos da mesma espécie o de espécies diferentes como também, podem ser desarmônica.
É importante destacar que existe o biociclo marinho que constitui 71% , é o mais profundo e em relação a incidência da luz solar pode ser da zona fótica ( até 200 metros) ou da zona afótica (mais de 200 metros). O biociclo de água doce e o epinociclo, o biociclo terrestre, que tem maior biodiversidade pela grande variação de fatores abióticos, destacando os grandes ecossistemas terrestres sendo os principais: a tundra, a taiga, as florestas tropicais, as florestas temperadas, os campos e os desertos.
Um dos fatores relacionado à nossa vida é o acúmulo de substâncias não biodegradáveis ao longo de uma cadeia alimentar que pode trazer problemas à nossa saúde, pois ao ingerirmos um peixe que pode apresentar concentrações perigosas de mercúrio, estamos pondo em risco nosso organismo, podendo ficar vulnerável à doenças.
Para reduzir os gases poluentes como: dióxido de carbono, gás metano, hidrocarbonetos fluorados, foi ratificado O Protocolo de Kyoto que visa reduzir as emissões de gases poluentes. Estes são responsáveis pelo efeito estufa e o aquecimento global.
Os especialistas em clima e meio ambiente esperam que o sucesso do Protocolo de Kyoto possa diminuir a temperatura global entre 1,5 e 5,8º C até o final do século XXI. Desta forma, o ser humano poderá evitar as catástrofes climáticas de alta intensidade que estão previstas para o futuro.