sábado, 15 de maio de 2010

A verdadeira identidade oculta

Foi na época da Revolução Industrial, quando os trabalhadores se separavam de seus meios de produção pelo advento das indústrias nas quais eles passaram a trabalhar, que começa a surgir a produção em grande escala feita pelo proletariado que era explorado pelos detentores dos meios de produção.
Desde então a industrialização e a tecnologia avançam por diversos países, gerando um consumo por desejo e aparência e não pela necessidade. O mercado, através da mídia e propagandas, influencia a comprar cada vez mais. Assim estes produtos que têm diversas marcas, cores, tipos vão de encontro à personalidade de cada um gerando uma identidade em cada pessoa, cujo tipo de roupa a identifica.
Uma pessoa deixa de ser autêntica quando escolhe produtos pela marca que ostenta, visto que, atualmente são os objetos que a define e os outros vão defini-la não por quem realmente é, e sim pela sua aparência.
Para ratificar isso, trago um exemplo, uma pessoa considerada pobre que não tem condições de comprar uma roupa que tanto deseja, muitas vezes abre mão de seu pouco dinheiro que deveria ser destinado à sua sobrevivência, e o aplica no seu objeto cobiçado, assim ele deixa de ser autêntico,ou seja, oculta sua necessidade para adquirir objetos que ele ostenta.
Com isso percebemos o capitalismo e sua influência, onde alguns priorizam somente os bens materiais e deixam de lado o bem maior: sua personalidade.

4 comentários:

  1. Deeesi, amei seu testo. Bem direcionado ao seu ponto de vista. Seu exemplo é muito comum até mesmo em pessoas da classe média e entre outros. Muito bom :D

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  2. Concordo que a mídia, a propaganda e até mesmo a tecnologia são grandes influenciadores nas nossas escolhas quando vamos comprar algo. E a prova disso é que o mercado já é programado para fazer com que as pessoas sempre comprem mesmo que tenham acabado de comprar. Por exemplo, nas lojas de carros, há sempre um feirão no início de cada ano, muitas pessoas aproveitam essa época para comprar porque há melhores condições, mas após um mês desse feirão, já é lançado o modelo do ano seguinte com pequenas alterações, mas que desvaloriza o modelo anterior e faz com que o carro que a pessoa acabou de comprar já esteja defasado.

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  3. Discordo desta frase: "vão de encontro à personalidade de cada um gerando uma identidade em cada pessoa, cujo tipo de roupa a identifica." Acho que não estamos tendo personalidade própria, e ao invés de estarmos criando uma identidade individual,estamos coletivamente idênticos.
    Podemos ser autênticos mesmo usando roupas de marca, porque acho que não é a roupa que faz uma pessoa, e sim ela mesmo.

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  4. Desi adorei o exemplo que tu deste a partir deste tópico, pois mostra muito bem como a sociedade e a mídia pode nos influenciar de tal modo a nos fazer mudar de ideia na hora de comprar o que necessitamos, par comprar coisas desnecessárias, fúteis.

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