A natureza e nossas vidas em risco:

OBS: O resultado de minha pegada ecológica foi: se todos vivessem como você, seria necessário uma capacidade de regeneração de 0,9 planetas por ano. Para sustentar meu estilo de vida, toma-se 1.7 hectares globais da área bioprodutiva do planeta Terra.
A maior área de minha pegada ecológica foi em relação aos alimentos ao passo que a menor foi em relação ao transporte.

Ecologia é a ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem como também quais são as consequências dessas relações. O equilíbrio da natureza é complexo e delicado, às vezes se torna difícil restaurá-lo e preservá-lo.
Aproximadamente 70% da energia luminosa emitida pelo Sol atinge a superfície de nosso planeta; os 30% restantes são refletidos ao espaço pelas nuvens e por partículas de gelo da atmosfera. A superfície da Terra absorve a maior parte da energia recebida e se aquece; um pouco dela é refletida pelo gelo e pela neve. Depois, à noite, ocorre uma reemissão ao espaço de parte dessa energia, já na forma de radiação infravermelha ou calorífica. Essa radiação, para sair da Terra, precisa atravessar a atmosfera - é aí que os gases estufa participam, impedindo que a energia calorífica se dissipe totalmente de nosso planeta.
O gás carbônico consegue absorver 90% da radiação calorífica que seria devolvida ao espaço. Quando suas moléculas voltam ao formato original devolvem à superfície do planeta a energia absorvida. É esse fenômeno natural que mentém a temperatura adequada para a vida, que chamamos de efeito estufa.
Caso os gases estufa se apresentarem em quantidades elevadas, o planeta ficará mais quente. É o que vem acontecendo nos últimos anos, consequentemente ocorre o aquecimento global. A queima frequente de combustíveis fósseis e as queimadas de florestas aumentam o teor de gás carbônico.
Projeções de cientistas indicam que a Terra pode atingir dezenove graus celcius de temperatura média até o final deste século.
O gás metano proveniente da decomposição da matéria orgânica, o monóxido de dinitrogênio usado nos solos agrícolas e os clorofluorcarbonos utilizados como gases de sprays e de refrigeradores contribuem para o aquecimento global e este último destrói a camada de ozônio.
Com o aumento da temperatura, derretem coberturas de gelo que há no hemisfério norte, com isso aumenta o nível dos mares, inundando cidades litorâneas. Ursos polares poderão ser extintos uma vez que descansam em blocos de gelo e se não os tiverem poderão morrer afogados como já está acontecendo.
Outras consequências do aquecimento do globo são: a elevação do nível dos rios e a consequente inundação de cidades como Manaus; da mesma forma, barragens e hidrelétricas seriam inundadas, interrompendo o fornecimento de energia elétrica; as plantações podem morrer; insetos irão se proliferar com o calor, como exemplo, os mosquitos transmissores da malária e da dengue.
Isso com certeza afetará minha vida como a de todos, visto que, nossa cidade pode ser inundada, viveremos com medo desses insetos que transmitem doenças que podem levar à morte e além disso o planeta pode ficar exatamente como uma estufa de plantas, provocando muitas vítimas. É por isso que contribuo, evitando o desperdício de energia elétrica e de água; separo o lixo seco e orgânico; não jogo lixo na rua e aproveito os sacos plásticos do supermercado. Acredito que assim faço uma pequena parte para evitar riscos maiores.
Já existem ideias de combate ao aquecimento global que poderão ser postas em prática. Por exemplo, o físico Roger Angel, da Universidade do Arizona, propõe a colocação de trilhões de pequenos "escudos" de sessenta centímetros de diâmetro a um milhão de quilômetros de altitude -entre a Terra e o Sol- de modo que eles funcionem como pequenas "sombrinhas", desviando cerca de 10% da luz solar que passe próximo a elas; isso resfriaria um pouco o planeta.
Outra proposta é do cientista Klaus Lackner, da Universidade de Columbia: espalhar o que ele chama de "árvores artificiais" por toda a superfície do planeta. Elas funcionariam como grandes filtros de gás carbônico. Terão cinquenta metros de largura por noventa metros de altura, cada uma com capacidade para remover noventa mil toneladas de gás carbônico por ano- emissão equivalente à quinze mil carros no mesmo período.
Percebo que desde o advento das máquinas, na Revolução Industrial, cresce a emissão de gases do efeito estufa que destroem nossa camada protetora, retendo calor na atmosfera que propicia muitos problemas. Faço das minhas palavras as do cientista inglês James Lovelock, um dos pioneiros do desenvolvimento da consciência ambiental: "As guerras do futuro serão uma consequência do aquecimento global".